O COREMÓRIA é um acervo virtual de natureza repositória e colaborativa, que visa o armazenamento de dados históricos, fotografias, compartilhamento de memórias e outras mídias digitais ligadas à Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, às Irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e de São Benedito, bem como aos novos usos e significados da Praça Coronel Chico de Sá (Praça do Coreto), de Pirenópolis - Goiás.
Partimos da ideia de que as memórias e manifestações culturais ligadas a um lugar podem ser consideras sem hierarquização, respeitando as vivências e formas de ocupação de diferentes grupos em um mesmo espaço modificado (a praça), sem, contudo, desconsiderar as manifestações precedentes (vinculadas à Capela demolida e às irmandades negras), utilizando-as como instrumento de reflexão e problematização.
O COREMÓRIA também é um espaço de mapeamento do patrimônio cultural afro-brasileiro em Pirenópolis, assim como espaço de divulgação de manifestações culturais e ações ligadas à cultura negra na cidade.
Esse produto foi desenvolvido por Victor Henrique Fernandes e Oliveira, a partir de Mestrado Profissional, pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais, Memória e Patrimônio (PROMEP), ofertado pela Universidade Estadual de Goiás (Campus Cora Coralina), sob a orientação da Professora Dra. Luana Nunes Martins de Lima.
O relatório técnico confeccionado a partir da pesquisa desenvolvida, intitulada "De Capela a Coreto: direito à memória negra e reapropriação na Praça Coronel Chico de Sá - Pirenópolis (GO)", pode ser encontrado na íntegra para leitura e download no site do PROMEP (clique aqui).
o 1ª etapa: realizar visita à Praça do Coreto, em Pirenópolis – GO;
o 2ª etapa: pedir para que os participantes da dinâmica anotem em um papel tudo o que perceberem do lugar (exemplo: a vegetação, o Coreto, seu formato, sua cor, objetos ou intervenções realizadas na praça, as pessoas etc.);
o 3ª etapa: reunir os participantes da dinâmica no interior do Coreto e iniciar conversa sobre as percepções registradas, logo após, introduzir, de acordo com o grau de desenvolvimento dos participantes, o contexto histórico do lugar (escravidão, igreja, irmandades);
o 4ª etapa: pedir para que os participantes desenhem como imaginam a Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos;
o 5ª etapa: se dirigir ao laboratório de informática da escola (se houver) e acessar o Coremória conjuntamente com os participantes; ou, a partir de recursos de mídia, projetar o museu virtual em sala de aula; ou, tratando-se de ação informal, acessar o Coremória com os participantes (em casa ou outro local com acesso à internet);
o 6ª etapa: fomentar discussões relacionadas à escravidão, o racismo, o patrimônio cultural afro-brasileiro, o Reinado e sua ligação comas irmandades etc., conforme objetivos e critérios metodológicos adotados pelo responsável.
o 1ª etapa: realizar visita de campo no Centro Tombado de Pirenópolis – GO;
o 2ª etapa: andar pelas ruas do centro preservado e traçar paralelo entre a legislação ou demais normativas que abordem o instituto jurídico do tombamento e a realidade percebida por meio de observação;
o 3ª etapa: finalizar a visita de campo na Praça do Coreto e iniciar discussão quanto às consequências do tombamento que transcendem o âmbito jurídico, a partir das seguintes premissas: o que representa o tombamento de um lugar para as pessoas a ele ligadas? Quem são essas pessoas? O lugar tombado já teve usos anteriores?
o 4ª etapa: introduzir o contexto histórico vinculado à Praça do Coreto (escravidão, igreja, irmandades);
o 5ª etapa: fomentar discussões relacionadas ao direito à memória e ao patrimônio cultural afro-brasileiro, conforme objetivos e critérios metodológicos adotados pelo responsável;
o 6ª etapa: como critério avaliativo da pesquisa de campo realizada, solicitar a confecção, pelos acadêmicos visitantes, de dissertação crítica acerca das discussões abordadas pelo responsável e vinculadas à disciplina ministrada, sugerindo o acesso do Coremória, pelos alunos, como uma das possíveis fontes de pesquisa.
o 1ª etapa: iniciar conversa, perguntando aos participantes qual a primeira lembrança ou memória que eles têm ao se recordarem da Praça do Coreto;
o 2ª etapa: introduzir o contexto histórico vinculado à Praça do Coreto (escravidão, igreja, irmandades) a partir do acesso ao Coremória;
o 3ª etapa: Após a visita, refletir sobre assuntos como: a alteração dos usos do lugar, a contribuição negra para Pirenópolis, o Reinado, o racismo, o patrimônio cultural afro-brasileiro ou outros assuntos relacionados.
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Produto desenvolvido em razão de pesquisa de Mestrado Profissional pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais, Memória e Patrimônio (PROMEP), ofertado pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) - promep.ueg.br
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